E os problemas mais urgentes a resolver, para evitar o previsível colapso de algumas metrópoles, em particular as existentes nos países de Terceiro Mundo, não são arquitetônicos e urbanísticos, mas ecológicos, funcionais, econômicos, sociais e infraestruturais.
Retiraddo do artigo de Roberto Segre, na Revista AU - janeiro de 2012.
sábado, 14 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Residencial Mondrian
O projeto para o edifício Residencial Mondrian foi projetado no ano de 2011, como um estudo para investimento na cidade de São José dos Pinhais, estado do Paraná, cidade vizinha da capital Curitiba.
O desenho do terreno nos levou a implantação de 3 torres com dois apartamentos por andar em cada. Uma varanda central funciona como hall dos andares, fazendo com que o morador passeie por uma varanda até chegar ao seu apartamento, ao invés de um corredor fechado ou envidraçado. Buscamos com isto garantir a qualidade dos ambientes comuns, gerar iluminação e ventilação natural e tornar, além de aproveitar as relações visuais.
Vista geral da esquina |
Os volumes destinados as garagens são grandes blocos em concreto aparente cobertos por uma área comum verde destinadas ao lazer, atividades ao ar livre, áreas de estar e de encontro.
Detalhe edifício C |
O apartamento é dividido em duas células, a área social e a área íntima. Dois retângulos lado a lado, a área social voltada para a frente do prédio possui uma varanda socail que está contida formalmenten o corp principal do prédio.
A arquitetura desenvolvida para este conjunto de prédios utiliza uma linguagem moderna e emprega alguns elementos formais que buscam qualificar seu desenho e sua forma de ocupação na cidade.
Vista avenida principal |
Cada torre de apartamentos recebe em sua fachada frontal um das 3 cores primárias, azul, vermelho ou amarelo. Esta aplicação de cores, aliada a uma composição de linhas e planos, busca homenagear o artista holandês Piet Mondrian, que juntamente com o arquiteto Theo von Doesburg, cria em 1927 a Revista DeStij, conhecida também como neoplasticismo, movimento artiístico que influencia a arte, o desgin e a arquitetura até os dias de hoje.
Vista frontal edifício |
Elementos vazados em blocos de cimento, pilares redondos em concreto aparente, pisos e forros em madeiras são alguns dos elementos que tentamos explorar neste projeto.
Detalhe sacada do apartamento |
O terreno abre-se para a cidade ao não propor muros de fechamento, busca-se assim valorizar o espaço urbano, que agora integra-se com esta área verde e aberta, que dá acesso as unidades particulares, uma zona de transição entre o espaço público e o espaço privado.
Vista da Praça Mondrian |
Um espaço praça criado entre dois edifícios ajuda a criar um vazio nesta quadra e homenageia mais uma vez o artista Mondrian com uma grande composição neoplasticista na sua parede. Evidenciamos aqui nossa vontade de unir cada vez mais arte e arquitetura em projetos para investimentos imobiliários.
Detalhe cobertura de prédio |
Um espaço praça criado entre dois edifícios ajuda a criar um vazio nesta quadra e homenageia mais uma vez o artista Mondrian com uma grande composição neoplasticista na sua parede. Evidenciamos aqui nossa vontade de unir cada vez mais arte e arquitetura em projetos para investimentos imobiliários.
Vista do edifício |
O projeto contou com a colaboração do arquiteto Thiago Borges Mendes, com a desenhista Annelise Vieira
e edição de imagens de Karina Pereira.
e edição de imagens de Karina Pereira.
Detalhe sacada |
sábado, 7 de janeiro de 2012
Hotel Sinuelo
Projeto arquitetônico apresentado no ano de 2010.
O Hotel Sinuelo estará localizado as margens da BR 101, ao lado do Memorial dos 500 anos do Brasil, anexo ao Posto Sinuelo, na cidade de Araquari - SC.
O edifício do hotel foi implantado paralelamente a rodovia, buscando uma melhor inserção no cenário em que se encontra, auxiliada também pela sua horizontalidade, forte característica formal da obra.
Entre a via de acesso ao hotel (paralela a br 101) e a edificação propriamente dita foi projetado um grande espelho d´agua que delimita e organiza os fluxos de carros, definindo a implantação e demarcando a sua frontalidade.
A arquitetura do Hotel Sinuelo é feita através de desenhos simples e poucos elementos formais, concebendo um projeto com leitura fácil e identidade própria.
Sua consistência formal é obtida através da síntese de quatro caixas. A caixa do térreo configura o espaço de eventos e recepção, as duas caixas cinzas intermediárias funcionam como os supostos 2 blocos de apartamentos, e a caixa que formata o andar da cobertura foi destinada ao restaurante e café da manhã.
Um átrio central é configurado apartir da sobreposição de volumes cúbicos criando assim o grande vazio da edificação. Com altura de 6 pavimentos, o hall de entrada atinge uma altura de 18 metros, qualificando o ambiente interno, aproveitando a iluminação natural e a vista da paisagem, e proporcionando a integração visual entre as passarelas de cada pavimento e a paisagem ao seu redor.
Detalhe letras em concreto |
As relações visuais são de suma importância na concepção deste projeto. Sua característica horizontal é determinada pelo lugar em que está inserida a edificação. As margens da BR 101, rodovia que interliga o sul ao resto do país, local de grande tráfego e de passagem rápida, o projeto busca uma leitura clara e limpa, respeitando e valorizando o local onde se encontra.
Detalhe balanço pavimento cobertura |
Vista aérea |
Detalhe pavimento térreo |
Vista notura do espelho da água |
Vista noturna do acesso |
Detalhe abertura na cobertura |
Vista do espelho da água |
Detalhe entrada e espelho da água |
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Algumas anotações
Fala-se muito e condena-se a atual arquitetura espetáculo que tantos arquitetos “famosos” pelo mundo afora andam produzindo.
Hoje é possível construir uma cidade em um pequeno espaço de tempo. E uma cidade com os altíssimos edifícios que conhecemos e com grande densidade demográfica. Tudo em prol do desenvolvimento a todo custo.
Podemos falar que esta arquitetura espetáculo, cria em pouco tempo, a cidade-espetáculo. Feita para abrigar “estas obras de arte” que serão divulgadas e serão visitadas sendo assim conhecidas por todo o mundo. É desta forma que hoje se apresenta a “boa arquitetura” para os cidadãos.
Bem, estas colocações são de fato muito interessantes, pois é dessa forma que realmente acontece, (lógico que há algumas boas obras entre elas), mas o que deve focar nossa preocupação e discussão é como vencê-la.
Somos gratos e muito admiramos o início do período moderno e suas grandes manifestações, que muito podemos ver aqui no Brasil. Temos que tirar grande lição dela, entendê-la, e colocá-la no sentido histórico: desenvolvida após o período das manifestações ecléticas, vindo contra esta base arquitetural definida por estilos, que muito já vinham se repetindo sem sentido algum. Se elegermos o período arquitetônico das grandes monumentalidades representado por Grécia, Roma, Egito e Mesopotâmia como o ápice da arquitetura de todos os tempos, em virtude de sua ordem, beleza e principalmente condições históricas na qual se desenvolveu, podemos dizer que o período moderno é o período que tenta adquirir de certa forma tanto respeito quanto o primeiro. Logicamente, sem este êxito, mas com uma imensa evolução tecnológica, grande revolução estética e com uma nova metodologia de criação, baseada na planta como figura central, a arquitetura moderna é extremamente rica nas obras que nos deixou. E é a partir desta análise que temos de enfrentar e propor o que está por vir.
Texto escrito pelo arquiteto Pablo J. Vailatti, no ano de 2008.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Vilanova Artigas e a criação do CAU
"Mas existe para nós ainda uma medida de reconhecimento que há muito esperamos: a criação da profissão de arquiteto em condições de independência".
Já reivindicava o professor Vilanova Artigas, um dos grandes mestres da arquitetura moderna brasileira, durante seu discurso para os alunos formandos em Arquitetura e Urabanismo, da FAU - USP, da turma de 1958, a criação de nosso conselho próprio.
Trecho retirado do livro Caminhos da Arquitetura, 1952, Vilanova Artigas.
Já reivindicava o professor Vilanova Artigas, um dos grandes mestres da arquitetura moderna brasileira, durante seu discurso para os alunos formandos em Arquitetura e Urabanismo, da FAU - USP, da turma de 1958, a criação de nosso conselho próprio.
Trecho retirado do livro Caminhos da Arquitetura, 1952, Vilanova Artigas.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Vilanova Artigas 01
"Admiro os poetas. O que eles dizem com duas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos."
Vilanova Artigas
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Vilanova Artigas
Para desenhar é preciso ter talento, ter imaginação, ter vocação. Nada mais falso. Desenho é linguagem também e enquanto linguagem é acessível a todos.
Retirado do livro Caminhos da Arquitetura, de Vilanova Artigas.
Texto: O desenho - 1967.
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