"O mesmo arquiteto que anunciara a utopia da era da máquina e que havia aprendido imensamente com o Cubismo, considerava o Partenon como a suprema criação arquitetônica e entusiasmava-se com a despojada estrutura das ruínas romanas".
"Hoje eu sou acusado de ser revolucionário. No entanto, eu confesso ter apenas um mestre - o passado - e apenas uma disciplina - o estudo do passado". - Le Corbusier.
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 143.
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quinta-feira, 30 de maio de 2013
Reinterpretações clássicas, arquitetura moderna
"Conforme já mencionado, "esquematizações" do classicismo até mesmo desempenharam papel significativo na fase pioneira da arquitetura moderna. A reformulação de Sullivan, de um tema tripartido, semelhante a colunas, para o arranha céu; a radical simplificação wrightiana da base, corpo e coroamento, em projetos domésticos e institucionais; a fusão racionalista da moldura em concreto armado com proporção tradicional e traveamento feita por Perret; a reformulação da fábrica moderna tendo como modelo o templo: todas essas podem ser consideradas reinterpretações vitais de idéias basicamente clássicas".
... o comprometimento com "valores clássicos" tendia a implicar uma busca por formas "ideais" e qualidades "imutáveis". O pintor e escritor Amédée Ozenfant sugeriu: "No âmago de qualquer revolução, discretamente escondido, reside um classicismo, que é uma fonte de constância".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Páginas 140 e 141.
... o comprometimento com "valores clássicos" tendia a implicar uma busca por formas "ideais" e qualidades "imutáveis". O pintor e escritor Amédée Ozenfant sugeriu: "No âmago de qualquer revolução, discretamente escondido, reside um classicismo, que é uma fonte de constância".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Páginas 140 e 141.
William Curtis
"Aproximadamente entre 1910 e 1920, houve uma onda generalizada, em vários centros europeus, contra o Romantismo Nacional, o Art Nouveau e seus legados expressionistas, e a favor dos valores clássicos. ... Em termos gerais, era um rappel à l´ordre, o qual rechaçava o subjetivismo, a extravagância e o bairrismo nacional em favor de idéias mais "universais" enraizadas nas diversas fases do passado clássico".
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"O classicismo da Beaux-Arts continuou sendo o modo dominante no terreno da arquitetura pública, institucional e monumental em grande parte da Europa e dos Estados Unidos na primeira metade do século vinte".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 140.
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"O classicismo da Beaux-Arts continuou sendo o modo dominante no terreno da arquitetura pública, institucional e monumental em grande parte da Europa e dos Estados Unidos na primeira metade do século vinte".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 140.
sábado, 4 de maio de 2013
Qualidade para o Espaço Urbano
A Revista Destaque Imobiliário do mês de abril trouxe texto do arquiteto Pablo José Vailatti, sobre possibilidades de se criar projetos e investimentos particulares que priorizem a cidade e os espaços públicos.
Qualidade para o espaço urbano
A cidade, como espaço de convívio e trocas sociais entre a comunidade depende diretamente da qualidade de seus espaços públicos para garantir a qualidade de vida de seus cidadãos, entre outras necessidades como transporte público, saneamento básico, preservação de seu patrimônio e praças urbanas, entre outros.
Nós, arquitetos, temos a obrigação de, a cada projeto desenvolvido, ao menos tentar transformar aquele espaço urbano, aquele bairro, aquela rua que estamos modificando, num espaço de melhor qualidade do que ele é hoje. Todo e qualquer projeto pode vir a proporcionar este benefício para a cidade, esta “gentileza urbana”.
Os projetos aqui apresentados são típicos do construtor particular, uma pessoa que opta por investir seu capital, não em poupança, ou outro fundo de investimento, mas sim na construção civil. Sem ter conhecimento específico para isto, ele passa a acompanhar o andamento de uma obra, pois esta obra é o seu investimento financeiro. Uns mais bem servidos de profissionais arquitetos, engenheiros e construtores, outros nem tanto, começam a construir algumas das paisagens da nossa cidade.
Temos que reconhecer que a grande maioria destes investimentos não qualifica o espaço urbano em que foi inserido. De fato, ele não foi pensado para isto, seu objetivo final e direto é o máximo aproveitamento do terreno para construção e seu lucro imediato. Esta vontade insaciável de lucro passa por cima dos interesses que deveriam nortear toda e qualquer construção, a melhoria do espaço urbano, ou seja, a qualificação do espaço da cidade.
Como exemplo de uma pequena contribuição a cidade, colaborando com a configuração do caráter deste bairro e destas ruas em que estão inseridos, estes dois projetos de pequenos conjuntos residenciais (um com 4 unidades e outro com apenas 3 unidades), projetados para as cidades de Penha e de Balneário Piçarras, ambas localizadas no litoral norte catarinense, buscam proporcionar algo novo para a cidade, um espaço de encontro, um local para lazer, para o ócio, para a contemplação. Uma pequena praça foi criada afim de qualificar este espaço da cidade, abrindo mão de uma fatia do terreno para um bem maior.
Esta pequena praça que certamente atrairá a atenção das crianças e famílias que ali por perto moram foi criada para a cidade, sem prejudicar o investidor, pois isto certamente valorizará este conjunto de casas.
Porém, sabemos da dificuldade dos incorporadores e investidores considerarem esta hipótese, de doar algo para o bem público, sem que isto lhe traga maiores lucros. Logicamente, esta é uma visão destruidora, um capitalismo selvagem, que não considera um investimento mais inteligente, mais adequado ao local, a nossa época e a nossa cidade.
A melhor ação que poderia ocorrer nestas e em outras cidades seria a criação de uma lei onde os investimentos imobiliários que ocupassem a esquina das quadras, fossem obrigados a deixar uma de suas laterais para uso público, buscando com isto proporcionar a cidade e as pessoas, a melhoria de seu espaço urbano através de investimentos particulares.
Também sabemos que este espaço residual, que seria abdicado pelo investidor, de forma alguma, abala o seu lucro final. Sim, ele continuaria construindo, movimentando a economia e juntamente com isto estaria espalhando pequenas praças por nossas cidades.
Será que podemos almejar construtores e investidores conscientes de que o seu papel dentro de uma sociedade é muito mais amplo do que apenas ter um empresa lucrativa?
Será que podemos esperar que estas construtores enxerguem que são responsáveis pela construção de nossas cidades e de nossas paisagens urbanas? ... E que assim devem se comportar, sempre preocupados com o cenário urbano que criam seus investimentos, certos de que cada edifício é apenas uma parte de um todo muito maior que é a cidade, e que sempre deve ser priorizado.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Art Nouveau
"o Art Nouveau foi, na verdade, o primeiro estágio da arquitetura moderna na Europa, se entendermos que a arquitetura moderna implica primeiramente a rejeição absoluta do historicismo".
"Na verdade, o que geralmente se busca dizer com a afirmação de que tal movimento é "novo" é que ele trocou sua fidelidade de tradições mais recentes e próximas por outras mais remotas no espaço ou tempo".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 54.
"Na verdade, o que geralmente se busca dizer com a afirmação de que tal movimento é "novo" é que ele trocou sua fidelidade de tradições mais recentes e próximas por outras mais remotas no espaço ou tempo".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 54.
Arquitetura de Chicago
"Ao encarar as realidade industriais com coragem e refleti-las na sua arte, os arquitetos de Chicago deram uma grande contribuição a um ideal mais universal, a criação de uma arquitetura moderna".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 51.
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 51.
Estrutura
"Gradualmente, o esqueleto estrutural se fez presente na forma total, na composição da fachada e nas tensões tectônicas da edificação - mas não diretamente, pois ele costumava ser revestido por camadas protetoras de tijolos, pedras ou terracota, que serviam como proteção contra incêndio, isolamento ou ornamento".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 39.
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 39.
Palácio de Cristal. Joseph Paxton, 1850
"O Palácio de Cristal obrigou muitos a se darem conta que "os padrões pelos quais a arquitetura tinha até então sido julgada já não serviam. Para os racionalistas, ele era a evidência de uma nova arquitetura".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 37.
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 37.
História da arquitetura moderna
"Da mesma forma, era possível pensar na história da arquitetura moderna não tanto como uma sequência de estilos, mas como uma série de transformações de tipos básicos de uma longa tradição e que surgiram de alguns poucos arquétipos e configurações.
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 29.
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 29.
Arquitetura moderna
"A própria concepção de uma "arquitetura moderna" implicava um envolvimento franco com as novas realidades sociais e tecnológicas resultantes da industrialização. Ela pressupunha também a rejeição de imitações superficiais do passado e uma representação mais "direta" ou "honesta" do mundo contemporâneo".
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 23.
Fonte: Arquitetura moderna desde 1900 - William J. R. Curtis - Página 23.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Cidade
"O mérito de Agache consistia em encarar o urbanismo como uma disciplina ampla onde intervinham todas as questões referentes à vida da cidade: as causas de seu desenvolvimento, os elementos que deviam ser conservados, as necessidades gerais (caráter dos bairros, trânsito local, circulação de conjunto), a superfície e o número de habitantes, os edifícios públicos e a repartição dos espaços livres, os melhoramentos qeu deviam ser feitos no subsolo".
Fonte:
Livro: Arquitetura Contemporânea no Brasil
Autor: Yves Bruand
Página: 335
Fonte:
Livro: Arquitetura Contemporânea no Brasil
Autor: Yves Bruand
Página: 335
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Rafael E. J. Iglesia
"Projetar não é coisificar, criar coisas senão criar objetos, transformar coisas em objetos".
"Objeto é tudo aquilo que para existir necessitou ser produzido (por um sistema de conhecimento) e necessita da percepção para ser visto".
Revista Summa, pág. 136. Edição126 - Janeiro 2013.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Art Déco - Elevador Lacerda
"Na década de 30, a linguagem Art Déco estaria associada ao envoltório por excelência das grandes estruturas que romperiam os horizontes urbanos desenhados pelos homens ...
A inserção mais espetacular de uma obra Déco na paisagem tradicional foi, sem dúvida, o Elevador Lacerda, também em Salvador".
Trecho retirado da página 64 do livro Arquiteturas no Brasil 1900-1990, Hugo Segawa.
A inserção mais espetacular de uma obra Déco na paisagem tradicional foi, sem dúvida, o Elevador Lacerda, também em Salvador".
Trecho retirado da página 64 do livro Arquiteturas no Brasil 1900-1990, Hugo Segawa.
sábado, 26 de janeiro de 2013
Warchavchik e a arquitetura moderna
" - o papel de Warchavchik, nesse sentido, foi muito mais de um pioneiro na ruptura com a arquitetura conservadora passadista. A renovação inspirava-se em ideias européias, mas restringiu-se apenas ao plano das ideias, porquanto concretamente a prática do arquiteto estava afastada de conteúdos de maior repercussão social, como se preconizava no funcionalismo europeu entre-guerras".
Trecho retirado da página 49 do livro Arquiteturas no Brasil 1900-1990, Hugo Segawa.
Trecho retirado da página 49 do livro Arquiteturas no Brasil 1900-1990, Hugo Segawa.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Início do movimento moderno
"É consensual, entre os historiadores, que o marco inicial do movimento moderno no Brasil aconteceu em São Paulo, em dezembro de 1917: a exposição de pinturas de Anita Malfatti (1896-1964)."
Livro: Arquiteturas no Brasil 1900-1990
Autor: Hugo Segawa, arquiteto, professor e pesquisador.
Página 42
Livro: Arquiteturas no Brasil 1900-1990
Autor: Hugo Segawa, arquiteto, professor e pesquisador.
Página 42
domingo, 20 de janeiro de 2013
Especial Oscar Niemeyer - Ruth Verde Zein
"O que faz da Marquise do Ibirapuera minha obra preferida de Niemeyer é o fato de ali ele estar absolutamente ausente. Somente quando a genialidade ultrapassa todos os limites do ego, é possível chegar ao grau de perfeição artística e de permanência no tempo da eternidade que só a anonimidade confere."
Texto da Arq. Dra. Ruth Verde Zein sobre a Marquise do Ibirapuera, obra de Osca Niemeyer em SP.
Fonte: Revista AU - Link para o artigo.
domingo, 25 de novembro de 2012
Mies van der Rohe
"Só os arranha-céus que se encontram em construção mostram a sua enérgica estrutura, e é durante esta fase que o seu esbelto esqueleto de aço é expressivo. Ao colocar-se o revestimento exterior destrói-se por completo a expressão e apaga-se a ideia estrutural que é a base necessária para a configuração artística, ficando esta ocultada por uma mistura de formas triviais e sem sentido."
Mies van der Rohe
Mies no Brasil
Divulgo link do Portal Vitruvius com trabalho do arquiteto Ítalo Galeazzi sobre obra de Mies van der Rohe no Brasil.
Muito boa leitura !!
Mies van der Rohe no Brasil
Projeto para o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, 1957-1962
Ítalo Galeazzi
Portal Vitruvius
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.056/511
Estudos de Mies para a organização do projeto |
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Entrevista Augusto Quijano Axle
La arquitectura más que un
oficio, una manera de pensar
Por
Mireya Pérez Estañol
Poseedor de una gran sencillez, el arquitecto Augusto Quijano Axle habla desde su ciudad natal, Mérida, en Yucatán (México) del significado de la arquitectura y del Premio Precast Concrete Institute (PCI), ganado por el edificio de oficinas de la constructora BACSA. Aclara que al igual que otros galardones, como el de Cemex 2002, por la Torre del Aeropuerto de Chichen- Itzá, no los ha recibido él solo, sino en unión con el ingeniero Enrique Escalante y todo su equipo. ¿Qué premios ha ganado? “En 1995 el PCI nos otorgó una mención especial por el entonces edificio sede de banca Confía. He ganado en las Bienales de Arquitectura de México y hemos sido finalistas en Bienales de Sudamérica, pero lo interesante de estos reconocimientos es que abarcaron no sólo el diseño, sino también lo constructivo”. |
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¿Cómo nace este amor por la arquitectura?
“Tenía como 11 o 12 años cuando mi papá construyó una ampliación de la
casa. Recuerdo que llegaba el ingeniero a supervisar la obra, se subía a ver
el tablado y yo pensaba lo bonito de poder construir cosas. En aquel entonces
tenía una visión más bien como constructor.
Pero, más adelante preferí quedarme como diseñador, en algún momento tuve una constructora, pero me ocupaba mucho de su administración, sin tiempo para proyectar o diseñar. Así, lo fui dejando para consolidar un despacho sólo de diseño, pero sin dejar atrás el proyecto ejecutivo, por lo que no he perdido el contacto con los ingenieros, calculistas y proveedores”. ¿Recuerda a algún maestro que le haya dado un criterio especial que normara su arquitectura?
“Yo estudié en la Universidad Iberoamericana, en la ciudad de México,
y tuve mucha afinidad, en cuanto a los principios de como producir un
proyecto, con el entonces director de la Facultad de Arquitectura, José
Renava y con Francisco Serrano.
Por otra parte, recuerdo con especial afecto a Carlos Mijares, Félix Sánchez, Mario Schjetnan, Carlos González Lobo, José Creixell, Jorge Ballina, Aurelio Nuño y Manuel Rivero. Todos fueron maestros que me ayudaron a definirme en el campo del diseño”. ¿Por que regresó a Yucatán?
“Fui a estudiar arquitectura en la capital, pero me gusta donde vivo,
y pensé que había más oportunidades de experimentar y hacer nuevas cosas
aquí, que en una selva de competencia. Además en otros sitios, fuera del DF,
también hay un futuro”.
¿Qué le dejó vivir en la ciudad de México?
“Uno regresa a su ciudad con cierto bagaje, experiencias que desea
compartir, ciertas cosas que quiere incluirlas en su ciudad. En ese sentido
se me abrió la perspectiva, descubrí que la arquitectura moderna, la
contemporánea puede coexistir con tu medio ambiente y estar de acuerdo con el
clima, a las costumbres y su tradición inclusive, lo que no quiere decir que
uno tenga que vestirse de huipil o de mestizo.
Al igual que el hombre moderno, las ciudades también tienen que
“vestirse” de acuerdo con la época, adaptarse a lo que yo llamo espíritu de
la época, el espíritu del lugar, sin perder su esencia”.
¿Cuál es la experiencia de trabajar en una ciudad tan tradicional en su arquitectura como Mérida?
“Alguien me preguntaba si como arquitectos teníamos un estilo, y más
que un estilo una manera de pensar y de hacer, tenemos el oficio, así como
una búsqueda constante. Por ejemplo, cuando en el Paseo Montejo diseñamos la
sede de banca Confía como un edificio vertical, lo que queríamos no era
hacernos notar, sino destacar la arquitectura en sí.
Como arquitectos estamos capacitados para ofrecer las nuevas experiencias y sensaciones que pueden dar tanto un espacio urbano con edificios altos o en el espacio interior de una casa. En esa búsqueda no basta tener la idea también, hay que saber cómo realizarlas y siempre tratar de dar un poco más. Eso nos cuesta superarnos todos los días, ir avanzando, tratando de buscar la siguiente aportación, para seguir vigentes. Le debemos dar a nuestros clientes no lo que ellos esperan. Debemos darles más, superar sus expectativas”. ¿Ha sido difícil mantener una comunicación en el nivel nacional e internacional estando en Yucatán? “No, por ejemplo, no sólo hemos participado en las siete Bienales de Arquitectura nacionales que se han organizado, sino que desde aquí hemos promovido la participación de otros despachos y colaborado en las Bienales de Yucatán. En el plano internacional hemos mandado trabajos a Quito, Ecuador, a Sao Paulo, Brasil, a Chile y a Estados Unidos La comunicación no es un problema en este momento. Estamos en Mérida y en un avión llega a México en hora y media, más aún con internet, estamos en segundos con cualquiera y donde quiera. Estar en un sitio en particular no genera una arquitectura AAA, AA o sólo A, pues como una disciplina universal tiene un valor universal y se expone desde cualquier lugar. Así, no hay arquitectura ni chica ni grande, es buena, y ya su valor no depende del tamaño, ni tampoco de un alarde constructivo”. ¿Cuál considera su mejor obra?
“Espero que sea la última. En ocasiones, hay profesionales que cuando
muestran sus proyectos presentan obras de 20 y 30 años atrás con un gran
orgullo, y poco o nada de lo último. Yo veo esto como un proceso inverso, la
última es la primera y la mejor la que ya estoy proyectando, porque en esta
estoy poniendo toda mi experiencia, pero siempre habrá una que la supere”.
¿Qué le gusta hacer en su tiempo libre?
“No tengo pasatiempos, pero me gusta, ver televisión, películas, ir al
cine, jugar tenis, salir a comer, a cenar, además de leer mucho sobre
arquitectura. Durante un tiempo dibujé, dibujaba en abstracto. Me gusta
observar, soy visual, hay gente auditiva o le place conversar. Yo soy visual,
veo todo, si estoy en el cine escucho el diálogo. Veo la escena y el
escenario, la silla en el fondo, el cuadro, la cortina, lo que está en la
pantalla y me agrada imaginar las cosas que están adentro”.
¿Qué cualidades cree que le han hecho llegar al nivel de desarrollo que se encuentran?
“Diría que trabajo y constancia. Todos los días vengo a la oficina con
gusto, es muy difícil decir un día ¡hoy no quiero ir! En 21 años en esto
vengo con cierta ilusión para resolver desde un baño o una fachada, un
edificio o unas instalaciones, pero todos los días son de trabajo, de
sudor... Es como un golpeteo continuo, siempre estoy golpeando, un poco todos
los días. A esto muchas veces se le llama constancia, dicen que soy muy
perseverante y, sin duda, soy terco (teimoso, obstinado), aunque
no soy muy organizado...
Siempre quiero organizarme, pero las cosas están con cierto orden y funcionan. “Otra cosa es la colaboración... Yo no hago todo el trabajo, mi equipo es el brazo fuerte. De hecho, no tengo privado donde aislarme, mi privado es el taller de 70 m2 en el que estoy siempre rodeado de ocho personas. Mi lugar es uno más, tengo una computadora más, y si viene alguien lo atiendo en la sala de juntas, o en un privado disponible para dar atención”. ¿Le gusta la docencia?
“Sí, impartí clases en la autónoma de Yucatán durante 17 años, y hace
tres doy clases en el CUM, de Administración de Proyecto. También, he dado
clases fuera del país, en Panamá, en Chile, en Cartagena, Colombia. Me han
invitado a talleres, incluso pronto debo ir a uno en Montevideo”.
¿Qué le diría a un alumno que le preguntara cómo llegar a ser un buen arquitecto? “Lo primero es que te guste, para que te guste primero tienes que dedicar tiempo, si le dedicas tiempo te empieza a salir bien, si te empieza a salir bien lo dominas, y si lo dominas pues viene todo lo demás, esa es la clave, que le dediques mucho tiempo. No es la locura como alguna vez oí de alguien que dijo “de las 24 horas del día hay que pensar 36 en arquitectura”. No tienen que ser 10 horas diarias, pueden ser seis, pueden ser cuatro, pero que te guste. El tiempo que le dedicas debe ser muy intenso, observar mucho, porque eso ayuda a imaginar. Viajar es otra clave, tocar las obras... No puedo ver un edificio en una fotografía y decir ‘está bien’. Si no voy y lo toco, entro, lo camino, lo huelo, lo percibo, lo transito, hay que estar en él... Los edificios son mejores en la realidad que en fotos...” ¿Cómo ha influido su esposa en esto?
Muy positivamente. Siendo arquitecta ha tenido la virtud de entender
qué pasa cuando uno continúa trabajando a las dos de la mañana, y como hay
veces que igual uno puede dedicarle todo un día completo en aparentemente no
hacer nada porque todo está en marcha.
Sabe que no hay domingos y no hay lunes. Un lunes puedo no venir a la oficina, porque trabajé todo el domingo. Entiende la actividad según la intensidad del proyecto y entiende cómo en ocasiones hay que darle seguimiento a las cosas. Me ayuda mucho porque me respeta mucho como persona y como arquitecto. Coincide con mis ideas, pero es mi principal crítica. Las opiniones más elegantes y demoledoras han sido de ella pues me conoce muy bien. Es muy objetiva, me ofrece todo el apoyo, incluso me ayuda en la oficina, en la parte administrativa, que me quita mucho tiempo”. |
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Fuente: http://imcyc.com/cyt/noviembre03/arquitectura.htm |
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Minha casa, minha vida - Arq. Cameron Sinclair
MINHA CASA, MINHA VIDA
Esse projeto federal precisa pensar que mais interessante que o objeto é o contexto. Um teto melhor e um encanamento que funcione não são suficientes para criar uma boa comunidade. Cresci em uma área pobre da periferia de Londres. Não interessava a qualidade da construção, as ruas viviam vazias, era um lugar inseguro, meu único sonho era sair dali. Dependendo de como essas casas sejam construídas, sem urbanismo, sem transporte público, podem virar as favelas do futuro. Sem falar que ainda há muito trabalho para melhorar as favelas já existentes, formalizá-las.
Trecho na entrevista do arquiteto britânico Cameron Sinclair concedido a FOLHA.
Fonte: ARQBACANA
Esse projeto federal precisa pensar que mais interessante que o objeto é o contexto. Um teto melhor e um encanamento que funcione não são suficientes para criar uma boa comunidade. Cresci em uma área pobre da periferia de Londres. Não interessava a qualidade da construção, as ruas viviam vazias, era um lugar inseguro, meu único sonho era sair dali. Dependendo de como essas casas sejam construídas, sem urbanismo, sem transporte público, podem virar as favelas do futuro. Sem falar que ainda há muito trabalho para melhorar as favelas já existentes, formalizá-las.
Trecho na entrevista do arquiteto britânico Cameron Sinclair concedido a FOLHA.
Fonte: ARQBACANA
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