sábado, 7 de janeiro de 2012

Hotel Sinuelo

Projeto arquitetônico apresentado no ano de 2010.


O Hotel Sinuelo estará localizado as margens da BR 101, ao lado do Memorial dos 500 anos do Brasil, anexo ao Posto Sinuelo, na cidade de Araquari - SC.
O edifício do hotel foi implantado paralelamente a rodovia, buscando uma melhor inserção no cenário em que se encontra, auxiliada também pela sua horizontalidade, forte característica formal da obra.
Entre a via de acesso ao hotel (paralela a br 101) e a edificação propriamente dita foi projetado um grande espelho d´agua que delimita e organiza os fluxos de carros, definindo a implantação e demarcando a sua frontalidade. 



A arquitetura do Hotel Sinuelo é feita através de desenhos simples e poucos elementos formais, concebendo um projeto com leitura fácil e identidade própria.
Sua consistência formal é obtida através da síntese de quatro caixas. A caixa do térreo configura o espaço de eventos e recepção, as duas caixas cinzas intermediárias funcionam como os supostos 2 blocos de apartamentos, e a caixa que formata o andar da cobertura foi destinada ao restaurante e café da manhã.




Um átrio central é configurado apartir da sobreposição de volumes cúbicos criando assim o grande vazio da edificação. Com altura de 6 pavimentos, o hall de entrada atinge uma altura de 18 metros, qualificando o ambiente interno, aproveitando a iluminação natural e a vista da paisagem, e proporcionando a integração visual entre as passarelas de cada pavimento e a paisagem ao seu redor.


Detalhe letras em concreto

As relações visuais são de suma importância na concepção deste projeto. Sua característica horizontal é determinada pelo lugar em que está inserida a edificação. As margens da BR 101, rodovia que interliga o sul ao resto do país, local de grande tráfego e de passagem rápida, o projeto busca uma leitura clara e limpa, respeitando e valorizando o local onde se encontra.


Detalhe balanço pavimento cobertura

Vista aérea


Detalhe pavimento térreo
Um grande espelho da água delimita e organiza a chegada de carros e pedestres ao hotel, além de melhorar a qualidade do ar ao redor da edificação.

Vista notura do espelho da água


Vista noturna do acesso


Detalhe abertura na cobertura


Vista do espelho da água


Detalhe entrada e espelho da água

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Algumas anotações

Fala-se muito e condena-se a atual arquitetura espetáculo que tantos arquitetos “famosos” pelo mundo afora andam produzindo.
Hoje é possível construir uma cidade em um pequeno espaço de tempo. E uma cidade com os altíssimos edifícios que conhecemos e com grande densidade demográfica. Tudo em prol do desenvolvimento a todo custo.
Podemos falar que esta arquitetura espetáculo, cria em pouco tempo, a cidade-espetáculo. Feita para abrigar “estas obras de arte” que serão divulgadas e serão visitadas sendo assim conhecidas por todo o mundo. É desta forma que hoje se apresenta a “boa arquitetura” para os cidadãos.
Bem, estas colocações são de fato muito interessantes, pois é dessa forma que realmente acontece, (lógico que há algumas boas obras entre elas), mas o que deve focar nossa preocupação e discussão é como vencê-la.
Somos gratos e muito admiramos o início do período moderno e suas grandes manifestações, que muito podemos ver aqui no Brasil. Temos que tirar grande lição dela, entendê-la, e colocá-la no sentido histórico: desenvolvida após o período das manifestações ecléticas, vindo contra esta base arquitetural definida por estilos, que muito já vinham se repetindo sem sentido algum. Se elegermos o período arquitetônico das grandes monumentalidades representado por Grécia, Roma, Egito e Mesopotâmia como o ápice da arquitetura de todos os tempos, em virtude de sua ordem, beleza e principalmente condições históricas na qual se desenvolveu, podemos dizer que o período moderno é o período que tenta adquirir de certa forma tanto respeito quanto o primeiro. Logicamente, sem este êxito, mas com uma imensa evolução tecnológica, grande revolução estética e com uma nova metodologia de criação, baseada na planta como figura central, a arquitetura moderna é extremamente rica nas obras que nos deixou. E é a partir desta análise que temos de enfrentar e propor o que está por vir.

Texto escrito pelo arquiteto Pablo J. Vailatti, no ano de 2008.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Vilanova Artigas e a criação do CAU

"Mas existe para nós ainda uma medida de reconhecimento que há muito esperamos: a criação da profissão de arquiteto em condições de independência".

Já reivindicava o professor Vilanova Artigas, um dos grandes mestres da arquitetura moderna brasileira, durante seu discurso para os alunos formandos em Arquitetura e Urabanismo, da FAU - USP, da turma de 1958, a criação de nosso conselho próprio.

Trecho retirado do livro Caminhos da Arquitetura, 1952, Vilanova Artigas.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vilanova Artigas 01

"Admiro os poetas. O que eles dizem com duas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos."

Vilanova Artigas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vilanova Artigas

Para desenhar é preciso ter talento, ter imaginação, ter vocação. Nada mais falso. Desenho é linguagem também e enquanto linguagem é acessível a todos.

Retirado do livro Caminhos da Arquitetura, de Vilanova Artigas.
Texto: O desenho - 1967.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Projeto Casa Térrea

Projeto inscrito no 1o Prêmio de Arquitetura Catarinense.
Categoria: Projetos para habitação social
Confira abaixo as 03 pranchas que apresentaram o projeto.

Prancha 01 - Partido, estudos iniciais, evolução forma x planta


Prancha 02 - Proposta formal

Prancha 03 - Estudo para implantação, casas geminadas e terrenos em declive