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sábado, 4 de maio de 2013

Qualidade para o Espaço Urbano

A Revista Destaque Imobiliário do mês de abril trouxe texto do arquiteto Pablo José Vailatti, sobre possibilidades de se criar projetos e investimentos particulares que priorizem a cidade e os espaços públicos.







Qualidade para o espaço urbano
A cidade, como espaço de convívio e trocas sociais entre a comunidade depende diretamente da qualidade de seus espaços públicos para garantir a qualidade de vida de seus cidadãos, entre outras necessidades como transporte público, saneamento básico, preservação de seu patrimônio e praças urbanas, entre outros.
Nós, arquitetos, temos a obrigação de, a cada projeto desenvolvido, ao menos tentar transformar aquele espaço urbano, aquele bairro, aquela rua que estamos modificando, num espaço de melhor qualidade do que ele é hoje. Todo e qualquer projeto pode vir a proporcionar este benefício para a cidade, esta “gentileza urbana”.
Os projetos aqui apresentados são típicos do construtor particular, uma pessoa que opta por investir seu capital, não em poupança, ou outro fundo de investimento, mas sim na construção civil. Sem ter conhecimento específico para isto, ele passa a acompanhar o andamento de uma obra, pois esta obra é o seu investimento financeiro. Uns mais bem servidos de profissionais arquitetos, engenheiros e construtores, outros nem tanto, começam a construir algumas das paisagens da nossa cidade.
Temos que reconhecer que a grande maioria destes investimentos não qualifica o espaço urbano em que foi inserido. De fato, ele não foi pensado para isto, seu objetivo final e direto é o máximo aproveitamento do terreno para construção e seu lucro imediato. Esta vontade insaciável de lucro passa por cima dos interesses que deveriam nortear toda e qualquer construção, a melhoria do espaço urbano, ou seja, a qualificação do espaço da cidade.
Como exemplo de uma pequena contribuição a cidade, colaborando com a configuração do caráter deste bairro e destas ruas em que estão inseridos, estes dois projetos de pequenos conjuntos residenciais (um com 4 unidades e outro com apenas 3 unidades), projetados para as cidades de Penha e de Balneário Piçarras, ambas localizadas no litoral norte catarinense, buscam proporcionar algo novo para a cidade, um espaço de encontro, um local para lazer, para o ócio, para a contemplação. Uma pequena praça foi criada afim de qualificar este espaço da cidade, abrindo mão de uma fatia do terreno para um bem maior.
Esta pequena praça que certamente atrairá a atenção das crianças e famílias que ali por perto moram foi criada para a cidade, sem prejudicar o investidor, pois isto certamente valorizará este conjunto de casas.
Porém, sabemos da dificuldade dos incorporadores e investidores considerarem esta hipótese, de doar algo para o bem público, sem que isto lhe traga maiores lucros. Logicamente, esta é uma visão destruidora, um capitalismo selvagem, que não considera um investimento mais inteligente, mais adequado ao local, a nossa época e a nossa cidade.
A melhor ação que poderia ocorrer nestas e em outras cidades seria a criação de uma lei onde os investimentos imobiliários que ocupassem a esquina das quadras, fossem obrigados a deixar uma de suas laterais para uso público, buscando com isto proporcionar a cidade e as pessoas, a melhoria de seu espaço urbano através de investimentos particulares.
Também sabemos que este espaço residual, que seria abdicado pelo investidor, de forma alguma, abala o seu lucro final. Sim, ele continuaria construindo, movimentando a economia e juntamente com isto estaria espalhando pequenas praças por nossas cidades.
Será que podemos almejar construtores e investidores conscientes de que o seu papel dentro de uma sociedade é muito mais amplo do que apenas ter um empresa lucrativa?
Será que podemos esperar que estas construtores enxerguem que são responsáveis pela construção de nossas cidades e de nossas paisagens urbanas? ... E que assim devem se comportar, sempre preocupados com o cenário urbano que criam seus investimentos, certos de que cada edifício é apenas uma parte de um todo muito maior que é a cidade, e que sempre deve ser priorizado.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Divulgação newsletter AU em Rede


Um edifício em concreto aparente projetado pelo arquiteto Pablo J. Vailatti é o projeto em destaque na newsletter de divulgação do portal AU em Rede, da Revista AU. 



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um olhar sobre a cidade - Revista Fenahabit


A Revista Fenahabit, edição 07, mês de dezembro de 2012, traz artigo do arquiteto Pablo J. Vailatti, sobre a arquitetura das nossas cidades. Um texto curto, que busca chamar a atenção do leitor para a importância da qualidade do espaço público dentro das cidades contemporâneas.








quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Publicação Revista AU

A proposta urbana para o Largo do Batata, projeto desenvolvido por Pablo J. Vailatti, arquiteto da PJV Arquitetura, está publicado na seção www da Revista AU, edição 223 - outubro/2012.


"Propor um novo ordenamento para uma área em revitalização de São Paulo - o Largo do Batata - com projetos de edificações e criações de espaços públicos. Este foi o objetivo do projeto de Pablo Vailatti, desenvolvido durante o curso de Projeto Urbano Avançado, ministrado por Hélio Piñon na Escola da Cidade, em São Paulo."







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